segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dentes Criados em Laboratório podem Substituir os Implantes???


Uma descoberta realizada por cientistas da Universidade de Oregon, nos EUA, pode possibilitar a reparação do esmalte dentário sem obturações, a criação de dentes em laboratório e o fim das dentaduras.
A possibilidade é estimada devido à identificação do gene que controla a produção do esmalte dentário, a parte externa e dura dos dentes. Os pesquisadores descobriram esta função em testes com camundongos sem o gene Ctip2.
Este gene é considerado um "fator de transcrição" por regular a atividade ou expressão de outros genes. Já se sabia que ele tinha várias outras funções envolvendo respostas imunológicas e o desenvolvimento de pele e nervos.
"Não é incomum para um gene ter funções múltiplas, mas antes disto nós não sabíamos o que regulava a produção de esmalte dentário", disse Chrissa Kioussi, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Oregon.
A especialista acredita que pesquisas que incluam o controle do gene e a tecnologia de células-tronco podem, além de tornar possível a criação artificial de dentes, permitir ainda o fortalecimento do esmalte existente.
Com isso, seria possível reduzir cáries e a necessidade de obturações.
Algumas equipes de pesquisadores já haviam conseguido cultivar partes internas do dente em laboratório, mas não o esmalte.
A pesquisa foi divulgada em "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Fonte: BBC 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Implantes inclinados na reabilitação de maxila atrófica com carga imediata funcional

Segundo os autores, a técnica é menos invasiva em comparação aos procedimentos de enxerto e também permite a colocação de implantes de maior comprimento.

Em artigo publicado na revista ImplantNews, (volume 07, N. 05, edição Setembro/Outubro), Euro Luiz Elerati, Mauricéa de Paula Assis e Karolina Marques de Azevedo apresentam um caso de reabilitação de maxila atrófica com a utilização de implantes inclinados de carga imediata funcional. Segundo os autores, a principal vantagem desta técnica consiste na instalação de implantes de forma menos invasiva em comparação aos procedimentos de enxerto. Permite, ainda, a colocação de implantes de maior comprimento e a diminuição das extremidades livres das próteses, favorecendo a biomecânica e permitindo a carga imediata.

RESUMO - A pneumatização do seio maxilar e a pouca densidade óssea determinam muitas dificuldades no tratamento reabilitador da maxila atrófica. Nestes casos, o enxerto do seio é o procedimento mais adotado atualmente, porém, muitos estudos avançam na descoberta de alternativas cada vez menos invasivas, mais estáveis e com menores custos. O objetivo deste estudo foi demonstrar, através do relato de um caso clínico, a viabilidade da carga imediata associada a implantes inclinados para o tratamento reabilitador da maxila atrófica, bem como descrever suas vantagens em relação às outras opções de tratamento. No caso relatado, foram colocados dois implantes no sentido axial na região dos incisivos, dois inclinados no sentido distomesial na região dos pilares caninos e dois no sentido mesiodistal, no processo pterigoide do osso esfenoide, transfixando o túber da maxila. A prótese definitiva, do tipo protocolo de Brånemark, foi instalada 72 horas após a cirurgia de colocação dos implantes. A associação de implantes inclinados e carga funcional imediata representam uma alternativa viável e biomecanicamente estável no tratamento da maxila atrófica.


Unitermos - Maxila atrófica; Implantes inclinados; Função imediata; Carga imediata.